BC altera mais uma vez regra do compulsório para injetar mais dinheiro na economia

BC altera mais uma vez regra do compulsório para injetar mais dinheiro na economia

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

BC altera mais uma vez regra do compulsório para injetar mais dinheiro na economia

O Banco Central anunciou nesta quarta-feira, dia 8 de outubro, mais duas mudanças no recolhimento compulsório dos bancos com o objetivo de injetar mais R$ 23,2 bilhões na economia e garantir a oferta de crédito para o consumo interno.

Na primeira medida, os bancos continuam obrigados a recolher 15% dos depósitos a prazo, só que o BC aumentou de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões a parcela que os bancos podiam deduzir. Essa alteração de R$ 400 milhões a mais na parcela dedutível do compulsório, a partir do próximo dia 13, vai gerar impacto de R$ 6,3 bilhões nos cálculos do BC.

A segunda medida se refere ao adicional de recolhimento compulsório sobre depósitos a vista e a prazo, mais cadernetas de poupança. O BC reduziu a alíquota de recolhimento de adicional dos depósitos de 8% para 5%, a partir do próximo dia 10. No caso da poupança, a alíquota foi mantida em 10%. O BC estima que isso vai garantir mais R$ 16,9 bilhões em circulação.

Essas medidas se somam a duas outras mudanças feitas pelo BC, no recolhimento do compulsório, no mês passado, com o objetivo de preservar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) dos efeitos da restrição de liquidez que vem sendo observada no sistema financeiro internacional. As medidas anteriores colocaram R$ 13,2 bilhões na economia.

O que mudou no mês passado foi a data para a alteração da alíquota de 15% e a adoção da alíquota de 25%. O recolhimento do compulsório de 15%, que iria subir para 20%, em 14 de novembro, foi adiado para 16 de janeiro de 2009. E a adoção da alíquota de 25%, prevista para janeiro de 2009, passou para 13 de março. Esse represamento do cronograma de aumentos representa, nas contas do BC, algo em torno de R$ 8 bilhões a mais em circulação.

O BC também já tinha aumentado de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões a dedução da exigibilidade adicional sobre depósitos a vista e a prazo, além da poupança. As alíquotas usadas para o cálculo dessa exigibilidade, remunerada pela taxa básica de juros, foram mantidas em 8% (depósitos) e 10% (poupança), e, com isso, o BC deixa de recolher R$ 5,2 bilhões.

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