BC vê ciclo sustentável da economia compatível com meta de inflação

BC vê ciclo sustentável da economia compatível com meta de inflação

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:19

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avaliou nesta terça-feira (6) que o crescimento de 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB), registrado em doze meses até setembro, apesar da estabilidade no terceiro trimestre , confirma que a economia brasileira se encontra em um "ciclo sustentado de expansão, compatível com o equilíbrio interno e externo e consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012".

A meta central de inflação para este ano, e para 2012, é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação, pelo qual a autoridade monetária calibra o nível da taxa básica de juros da economia, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Com a piora da crise financeira internacional nos últimos meses, o Banco Central retomou a trajetória de queda dos juros desde o fim de agosto, argumentando que as turbulências externas possuem "viés desinflacionário" e que essas ações seriam compatíveis com a meta central de 4,5% do próximo ano.

A taxa básica de juros, que havia chegado a 12,50% ao ano em julho, recuou para 11% ao ano no fim de novembro - quase "devolvendo" todo aumento realizado no começo de 2011 para conter as pressões inflacionárias existentes naquele momento. O mercado prevê juros abaixo de 10% ao ano ainda no primeiro semestre do ano que vem.

"Os sólidos fundamentos e um mercado interno robusto constituem um diferencial da economia brasileira e sugerem perspectivas favoráveis para a atividade, mesmo diante do complexo ambiente internacional", avaliou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nesta terça-feira, por meio de nota à imprensa.

Segundo ele, a demanda doméstica continua sendo o principal "suporte da economia", com o consumo das famílias registrando crescimento de 5,4% nos últimos quatro trimestres, desempenho que, em sua visão, tem sido impulsionado pela "expansão moderada do crédito às famílias, pela geração de empregos e de renda". "A Formação Bruta de Capital Fixo, uma boa medida do investimento, cresceu 7% na mesma base de comparação, indicando confiança nas perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos", concluiu ele.      

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