BCs europeus e do Japão intervêm para conter iene

BCs europeus e do Japão intervêm para conter iene

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:51

O Japão comprou bilhões de dólares para conter a alta do iene nesta sexta-feira (18), e operadores citaram também intervenções no mercado por parte de bancos centrais europeus, em uma ação das maiores economias do mundo para acalmar os investidores em meio à crise nuclear japonesa.

O dólar saltou 2 ienes para 81,83 ienes, deixando para trás o recorde de baixa de 76,25 atingido na véspera, conforme o Banco do Japão entrou no mercado. Operadores estimaram que o BC japonês comprou mais de US$ 25 bilhões.

Outros BCs na Europa estavam vendendo ienes por euros, na primeira intervenção combinada do G7 em uma década. Os mercados acionários europeus subiram em resposta.

"Vai haver um grande efeito ressoando no mercado", disse Kathy Lien, diretor de pesquisa cambial do GFT em Nova York.

"Porque o único tipo de intervenção que realmente funciona é a intervenção coordenada, e isso mostra a solidariedade de todos os bancos centrais em termos da gravidade da situação no Japão."

A bolsa do Japão subiu quase 3% neste pregão, recuperando parte das perdas da semana motivadas pelos temores relacionados ao terremoto, ao tsunami e à crise nuclear que atingiram o país. A queda na semana foi de 10%.

G7

O G7 anunciou a decisão de intervir em conjunto após uma breve teleconferência nesta sexta-feira. A última intervenção assim ocorreu há uma década, quando os países ricos agiram para dar suporte ao euro após seu lançamento.

O ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, disse que o BC começou a vender ienes às 21h (horário de Brasília) e que os demais bancos centrais do G7 interviram conforme abriam seus mercados.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições