Bolsa chega a operar aos 55 mil pontos, menor nível desde 2009

Bolsa chega a operar aos 55 mil pontos, menor nível desde 2009

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:32

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) caía nesta quarta-feira (3). Por volta das 14h10, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) tinha baixa de 3,07% aos 55.552,51 pontos (siga no UOL Economia gráfico da Bovespa com atualização constante). Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.   A Bolsa brasileira refle a forte baixa nos mercados internacionais, com a continuidade da aversão a risco por causa do medo de uma estagnação do crescimento global.   A cotação do dólar comercial tinha desvalorização de 0,24%, a R$ 1,564 na venda, (veja no UOL gráfico com as últimas atualizações). Com isso, a moeda norte-americana voltar a cair dois dias após o anúncio das novas medidas do governo brasileiro. O euro tinha alta de 0,62%, vendido a R$ 2,237.

Agência de risco chinesa rebaixa nota dos EUA

A agência de rating chinesa Dagong rebaixou a classificação da dívida americana de A+ para A "com perspectivas negativas", depois de o Governo dos Estados Unidos anunciar o acordo para aumentar o teto do endividamento. "O aumento do teto da dívida não muda o fato de que o crescimento do endividamento nacional dos EUA superou ao de sua economia e suas receitas fiscais, o que levará uma redução da disponibilidade para pagar as dívidas", destacou a agência em comunicado.

Bolsas no mundo sofrem quedas expressivas

As principais Bolsas europeias afundaram nesta quarta-feira, atingidas por indicadores ruins da economia americana e pelo temor da propagação da crise da dívida na zona do euro a países como Itália e Espanha. O principal índice da Bolsa de Londres, o Footsie-100, perdeu 2,34%, a 5.718,14 pontos. Frankfurt, caiu 2,30%, A Bolsa de Paris perdeu 1,93%.

A preocupação com o dinamismo da atividade econômica e com a crise da dívida também afetou os negócios nos principais mercados acionários da Ásia e do Pacífico Sul.

Apesar de os Estados Unidos terem um acordo para evitar o calote, muitos participantes nos mercados levantam dúvidas sobre a força da economia americana.

Em Tóquio, o Nikkei 225 caiu 2,11%. O Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 1,91%. Em Seul, o Kospi recuou 2,59%. Desafio do Brasil é administrar o sucesso, diz "FT"

O Brasil se encontra nos últimos meses na "invejável posição de observador das loucuras do mundo desenvolvido", mas ainda enfrenta o desafio de "como administrar seu próprio sucesso", segundo afirma artigo publicado pelo jornal econômico britânico "Financial Times".

"Um esforçado mercado emergente há uma década, o Brasil é hoje uma imagem de estabilidade macroeconômica e política comparada com seu antes subjugador parceiro do Norte e as antigas potências coloniais da Europa", observa o jornal. O texto observa que o pais é hoje credor dos Estados Unidos, tem mais de US$ 327 bilhões em reservas em moedas estrangeiras, uma economia em crescimento e o desemprego em seu nível mais baixo.

"Ainda assim, com o mundo desenvolvido mostrando tendências antes associadas com os mercados emergentes, o desafio para o Brasil é como administrar seu sucesso", diz o artigo, assinado pelo correspondente do jornal em São Paulo.            

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