Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, a expectativa é que, neste Natal, os consumidores paguem as menores taxas de juros da série histórica do BC, iniciada em 1994.
Dados preliminares de novembro - até o dia 13 - apontam uma queda na taxa de juros geral de 0,6 ponto percentual em relação a outubro, quando ficou em 35% ao ano. Segundo a Agência Brasil, Maciel disse que ''o aumento dos juros registrado em outubro é um ponto fora da curva, uma alta pontual, esporádica''.
Considerando apenas a pessoa física, a taxa de juros de novembro caiu 0,8 ponto percentual, passando para 43,4% ao ano. Para pessoa jurídica, o recuo foi de 0,3 ponto percentual, fechando em 26,1%.
Spread menor
Maciel atribui a alta de outubro ao aumento do custo de captação dos bancos. Porém, a expectativa para novembro e dezembro é que a inadimplência diminua, reduzindo também o spread bancário (diferença entre a taxa cobrada pelo banco paga a seus investidores e a taxa cobrada dos clientes quando fazem empréstimos), o que, por consequência, fará cair as taxas de juros para a pessoa física.
''Mesmo com a redução de juros nos próximos meses, os consumidores devem sempre ter cautela na hora de se endividarem'', disse Maciel. ''Mas a decisão de pegar ou não um empréstimo é pessoal''.
Também medido até o dia 13, o spread geral de novembro apresenta redução de 0,7 ponto percentual, atingindo 25,3 pontos. Para a pessoa física, a queda é de 0,9 ponto percentual e, para pessoa jurídica, a redução está em 0,5 p.p..
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