Camargo Corrêa e Odebrecht estão perto de Belo Monte

Camargo Corrêa e Odebrecht estão perto de Belo Monte

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:17

As construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht, que desistiram de participar do leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, em abril, estão bem próximas de fechar participação no consórcio construtor da usina, a exemplo da Andrade Gutierrez  

As construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht, que desistiram de participar do leilão da Hidrelétrica de Belo Monte, em abril, estão bem próximas de fechar participação no consórcio construtor da usina, a exemplo da Andrade Gutierrez. Segundo fontes ligadas ao processo, a formação do grupo será divulgada nas próximas duas semanas, já que a assinatura do contrato de concessão está previsto para o dia 26. Até a data, todos os detalhes da obra terão de estar fechados, como os nomes dos fabricantes e os construtores de Belo Monte. A escolha das empresas que vão levantar a terceira maior hidrelétrica do mundo está nas mãos de Valter Cardeal, diretor da Eletrobras, e Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte. Os dois têm feito reuniões constantes com as empreiteiras para definir qual parcela caberá a cada empresa. Além de Camargo e Odebrecht, três outros grupos entregaram propostas para construção da usina: Queiroz Galvão e OAS, Andrade Gutierrez e o grupo original do consórcio Norte Energia, formado por Mendes Júnior, Cetenco, Serveng, Contern e Galvão Engenharia. Essas últimas terão uma fatia da obra, mas bem menor do que gostariam. Como ajudaram o governo a tornar a disputa viável, depois que Odebrecht e Camargo Corrêa desistiram do jogo, elas imaginavam que teriam preferência na construção da hidrelétrica. Mas o desenrolar da história tem tomado outros rumos. Quem deverá liderar o consórcio construtor é a Andrade Gutierrez, que perdeu o leilão. É ela que definirá quem vai fazer o quê, afirmou uma fonte que acompanha as negociações. As construtoras do consórcio original serão apenas coadjuvantes. Desde o leilão, todas as decisões têm sido tomados pelos dirigentes do Grupo Eletrobras, que detém 49,98% da Sociedade de Propósito Específico (SPE) que terá a concessão da usina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

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