A piora no cenário econômico internacional reforçou a avaliação no Palácio do Planalto de que o Banco Central deve interromper a alta na taxa de juros na próxima reunião do Copom, marcada para o fim deste mês, informa reportagem de Eduardo Cucolo publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha ). Segundo assessores da presidente Dilma, a inflação deixou de ser o principal problema do momento. Agora, o objetivo é evitar que a economia nacional cresça no mesmo passo da mundial.
A equipe econômica acredita que uma desaceleração mais forte no mundo vai segurar o crescimento brasileiro na casa dos 4% neste ano e facilitará o trabalho de levar a inflação para o centro da meta de 4,5% em 2012.
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O governo não deve, porém, afrouxar os juros no curto prazo diante do agravamento da crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. A queda da taxa antes de 2012 é tida como improvável.
SELIC
Em julho, em meio a dúvidas sobre o comportamento da economia e dos preços, o Banco Central anunciou o quinto aumento consecutivo da taxa básica de juros (Selic).
O Copom (Comitê de Política Monetária) elevou a taxa que serve de referência para o custo do dinheiro a empresas e consumidores de 12,25% para 12,50% a.a. (ao ano). A decisão já era esperada pelo mercado.
Com o aumento, o Brasil se manteve na liderança do ranking mundial de juros reais.
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