O custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais monitoradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos em novembro, mostrou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica divulgada nesta quarta-feira (2).
De acordo com a entidade, as maiores altas nos preços dos produtos alimentícios essenciais foram registradas em Fortaleza (6,97%), Goiânia (4,04%) e Natal (3,71%).
Houve recuo em em Brasília (-2,63%), Recife (-0,31%) e Aracaju (-0,17%).
A cesta básica mais cara do país foi encontrada em Porto Alegre (R$ 254,62), com custo quase R$ 20,00 a mais que o valor registrado em São Paulo (R$ 234,99).
Em Vitória, a cesta custou R$ 227,81. Aracaju (R$ 167,87), João Pessoa
(R$ 175,62) e Recife (R$ 175,91) apresentaram os menores custos.
Produtos
O único item com aumento em todas as 17 capitais foi o óleo de soja, devido à maior demanda da soja no mercado internacional.
O preço do tomate subiu em 12 cidades, com aumentos expressivos em Fortaleza (58,18%), Natal (31,16%) e Recife (19,26%).
Já o açúcar ficou mais caro em 11 capitais, com as altas mais acentuadas verificadas na Região Sul: Curitiba (8,57%), Porto Alegre (6,45%) e Florianópolis (4,83%).
Salário ''ideal''
Ainda segundo o Dieese, o valor do salário mínimo necessário para arcar com as despesas de de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência em novembro seria de R$ 2.139,06, o que equivale a quatro vezes o mínimo vigente (R$ 465).
Este valor é levemente superior ao de outubro (R$ 2.085,89, que correspondia a 4,49 vezes o mínimo em vigor). Em novembro de 2008, o salário mínimo necessário era estimado em R$ 2.007,84, ou seja, 4,83 vezes o mínimo então em vigor (R$ 415,00).
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