Após aumento recorde de 14,5% no volume de exportações em 2010, crescimento do comércio mundial deve se contentar com a expansão mais modesta de 6,5% em 2011, aponta nesta quinta-feira (7) a Organização Mundial do Comércio (OMC), em relatório.
O impacto da catástrofe no Japão, as revoltas no oriente médio e a alta nos preços dos alimentos continuam sendo dificilmente quantificáveis, diz OMC
"O forte aumento nos volumes de comércio no ano passado permitiu o comércio mundial a recuperar o seu nível pré-crise, mas não a tendência a longo prazo. Economistas da OMC acreditam que a recente série de eventos importantes em todo o mundo oferecem maior grau de incerteza para qualquer previsão", afirma a organização no documento. Em 2009, houve uma queda de 12%, diz a organização.
"O ano de 2010 registrou o maior aumento anual registrado desde o início das séries estatísticas em 1950, mas 2011 continua submetido a várias incertezas", destaca a organização.
De acordo com a OMC, o aumento dos preços de commodities primárias e o extraordinário crescimento do comércio na Ásia ajudou a aumentar a quota das economias em desenvolvimento e da Comunidade de Estados Independentes no total das exportações para 45% em 2010, o nível mais elevado.
Sequelas da crise
A OMC ressalta que as sequelas da crise ainda são percebidas. Além disso, o impacto do terremoto, tsunami e catástrofe nuclear no Japão, assim como as revoltas nos países produtores de petróleo e a alta nos preços dos alimentos, continuam sendo dificilmente quantificáveis.
A previsão é de um crescimento do PIB mundial de 3,1% para 2011, com economias desenvolvidas ganhando 2,2% eo resto do mundo (incluindo as economias em desenvolvimento e a Comunidade de Estados Independentes), avançando 5,8%, diz a OMC.
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