Os líderes da União Europeia já sinalizam seu desejo de ampliar o fundo de resgate da zona do euro. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (12), o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, insistiu que é necessário um acordo rápido para aumentar o fundo de ajuda econômica.
"É possível melhorar o EFSF (linha de estabilidade financeira europeia, na sigla em inglês). Nós estamos falando muito claramente que acreditamos que a capacidade de financiamento (do fundo) deve ser reforçada e o escopo de suas atividades deve ser ampliado", afirmou a autoridade. "Eu não vejo razões para não tomarmos uma decisão neste sentido o mais tardar até o próximo conselho europeu no início de fevereiro", completou Barroso.
Uma possibilidade de ampliação do fundo seria elevá-lo em cerca de 200 bilhões de euros, uma proposta já negada pela Alemanha no último mês. Apesar de o fundo da União Europeia somar 440 bilhões de euros, seu potencial de empréstimo é somente 250 bilhões de euros. A Comissão Europeia teria sugerido que o fundo fosse ampliado para que os 440 bilhões de euros estejam disponíveis para os resgates.
O fundo foi criado para socorrer os países europeus em dificuldades, depois da crise da Grécia em maio. A Irlanda já usou o artifício para seu resgate. Os líderes europeus concordaram em substituir o fundo por um veículo mais permanente, depois que ele expirar em 2013.
Neste mês, o custo das garantias da dívida soberana da Europa avançou para um recorde e a pressão sobre o mercado europeu cresceu, com as preocupações de que Portugal possa ser o próximo país a necessitar do pacote de resgate.
Os argumentos da Comissão Europeia vêm em conjunto com o plano de crescimento sustentável apresentado nesta quarta-feira pela União Europeia.
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