Confiança da indústria sobe pelo 4º mês seguido

Confiança da indústria sobe pelo 4º mês seguido

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:14

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 0,5% em março de 2012 em relação a fevereiro, ao passar de 102,5 para 103 pontos.

Apesar de registrar o quarto mês consecutivo de alta do ICI, o resultado mostra que essa reação perdeu fôlego nos dois últimos meses, quando acumulou apenas 0,7% de expansão, ante um acréscimo de 1,6% entre dezembro e janeiro.

Com isso, o índice atual se mantém inferior à média dos últimos cinco anos, de 106,3 pontos.

O aumento da confiança em março foi influenciado pelas expectativas mais favoráveis em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) cresceu 1%, para 102,3%, o maior desde julho de 2011 (102,6). Já o Índice da Situação

Atual (ISA) avançou apenas 0,2%, para 103,8 pontos, mas ainda assim é o maior dos últimos oito meses (107,4). A combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial segue em recuperação lenta, avalia a FGV.

Entre os quesitos integrantes do ISA, o indicador que mede a satisfação atual dos negócios foi o que contribuiu para o ligeiro aumento sobre o momento presente, enquanto o do nível dos estoques normalizou-se e o da demanda voltou a diminuir pelo terceiro mês consecutivo, influenciado principalmente pela demanda externa. A parcela de empresas que consideram a situação dos negócios como boa diminuiu de 25,9% em fevereiro para 18,7% em março, já a proporção das que a avaliam como fraca reduziu-se em maior magnitude, ao passar de 18,7% para 10,5%

Os empresários estão mais otimistas em relação ao emprego do que em relação à produção e ao ambiente dos negócios no horizonte de seis meses. Das 1.214 empresas consultadas, 21,9% pretendem ampliar o contingente de mão de obra nos próximos três meses (contra 20,3% em fevereiro), enquanto 8,8% preveem diminuí-lo (contra 9,4%).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 83,8% em março, ficando 0,1 ponto percentual acima do registrado no mês anterior e iguala-se à média dos últimos cinco anos. Com o resultado, a média do primeiro trimestre do ano, de 83,7%, supera a média do quarto trimestre de 2011, mas é inferior à media dos três trimestres anteriores.

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