A Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) alertou nesta quarta-feira, 16 de setembro, que, apesar dos sinais de recuperação da economia mundial, o aumento do desemprego já atingiu o nível recorde do pós-guerra de 8,5% nos países industrializados, o que corresponde a um acréscimo de mais de 15 milhões de pessoas ao contingente de desempregados desde o fim de 2007.
Além disso, a organização prevê que a situação pode piorar caso a recuperação da economia "falhe": a taxa de desemprego poderá chegar aos 10%, com 57 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.
Em relatório divulgado nesta quarta, Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, diz que os governos a "agir decisivamente" para manter programas de estimulo e evitar que a recessão resulte numa crise de desemprego de longo prazo.
Ele insistiu que, apesar de sinais de recuperação econômica, na maioria dos países o desemprego continuará a aumentar no próximo ano.
Sindicatos europeus também insistiram hoje cedo em comunicado que o impacto da crise econômica é enorme sobre os mais vulneráveis. Estimam que mais 200 milhões de pessoas vão cair na linha da pobreza absoluta.
Um total de 30 países fazem parte da OCDE: Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Japão, Coreia do Sul, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Noruéga, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Grã-Bretanha e Estados Unidos.
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