O temor de recessão global, que derrubou as Bolsas em todo o mundo nesta semana, começa a afetar os planos de empresas brasileiras, informa reportagem de Tatiana Freitas para a Folha . A íntegra do texto está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha ).
Ontem, a General Motors anunciou férias coletivas por duas semanas a 300 funcionários de sua fábrica em São José dos Campos (SP), para adequar sua produção à demanda do mercado nacional.
A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), anunciada nesta semana pelo governo, não foi suficiente para segurar a desaceleração na produção da GM, que alega altos estoques.
Apesar de negar uma crise de liquidez, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu a possibilidade de a estatal não conseguir buscar no mercado os US$ 91 bilhões que precisará para se financiar nos próximos anos.
Antecipando consequências da tensão global para empresas brasileiras, a Bovespa assistiu a uma fuga em massa dos investidores nesta semana. Nenhum setor começou agosto em alta.
As empresas produtoras de matérias-primas --como celulose, minérios e aço-- estão no grupo das ações mais afetadas, segundo levantamento feito pela Economática a pedido da Folha .
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