Custo de construção tem alta de 7,88% em 12 meses

Custo de construção tem alta de 7,88% em 12 meses

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:06
construçãoO Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) acelerou de 1,24% em maio para 1,96% em junho, segundo aponta pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta terça-feira (25). No ano, o índice acumula variação de 5,61% e, nos últimos 12 meses, de 7,88% - acima do teto da meta de inflação definida pelo governo, de 6,5%, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na decomposição do indicador, o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,58%, contra 0,56% no mês anterior. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 3,24%. No mês anterior, a taxa foi de 1,88%.
 
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos teve alta de 0,54%, contra 0,65% no mês anterior. Dos quatro subgrupos componentes, apenas materiais para estrutura apresentou decréscimo em suas taxas de variação, passando de 0,98% para 0,62%.
 
 O índice relativo a Serviços passou de 0,19%, em maio, para 0,71%, em junho. Neste grupo, o destaque ficou com a aceleração do subgrupo vale transporte, cuja variação passou -0,40% para 2,24%.
O grupo Mão de Obra registrou variação de 3,24%, em junho, contra 1,88% em maio. A aceleração foi consequência das datas bases ocorridas em São Paulo e Brasília, cujas taxas passaram de 3,45% para 6,18%, e de 0,00% para 5,28%.
 
Capitais
Três capitais apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Brasília, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo horizonte, Recife e Rio de Janeiro registraram desaceleração.
 
Confiança
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, apresentou relativa melhora, considerando-se comparações interanuais trimestrais. No trimestre findo em junho, o índice registrou queda de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a queda havia sido de 6,6% e 4,3%, respectivamente, nos trimestres findos em abril e maio.
 
"O resultado deve ser interpretado com certa cautela. Em primeiro lugar, no segundo trimestre do ano passado, período base de comparação, o ICST havia registrado tendência de queda acentuada. Além disso, analisado na métrica trimestral, o resultado vem sendo beneficiado pelo avanço expressivo pontual de abril passado. Se for considerada a comparação interanual em termos mensais, o ICST teria registrado variação de -2,6% naquele mês, passando a -3,4% em maio e -4,8% em junho", disse a FGV, em nota.
 

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