O desemprego na zona do euro atingiu 9,4% em junho, o maior nível em dez anos, embora abaixo do esperado por analistas. Já os preços ao consumidor registraram deflação em julho acima das expectativas, mostraram dados nesta sexta-feira, 31 de julho.
A taxa de desemprego nos 16 países que compõem a zona do euro subiu ante maio, que teve o seu resultado revisado para uma taxa de 9,3%, com 158 mil pessoas sendo demitidas, informou a agência oficial de estatísticas da União Européia, a Eurostat.
Diante da leitura preliminar de maio de uma taxa de desemprego de 9,5%, economistas esperavam uma leitura de 9,7% em junho. Mesmo ficando abaixo do previsto, o dado apurado em junho é o maior desde junho de 1999.
Nos 27 países que compõem a União Europeia, a taxa de desemprego também aumentou, passando de 8,8% para 8,9%, na maior taxa desde junho de 2005.
Entre os países-membros, a taxas de desemprego mais baixas foram verificadas na Holanda (3,3%) e Áustria (4,4%). Já as mais altas foram encontradas na Espanha (18,1%), Letônia (17,2%) e Estônia (17,0%).
Em separado, a Eurostat divulgou que os preços ao consumidor na zona do euro caíram 0,6% na base anual em julho, o segundo mês consecutivo de variação negativa desde a criação da região em 1999. Em junho, houve queda de 0,1%. Analistas esperavam uma deflação de 0,4% em julho.
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