O desemprego voltou a subir na zona do euro (16 países que compartilham a moeda) em fevereiro, saindo de 9,9% para 10%. A taxa é a maior desde agosto de 1998, segundo a agência oficial de estatísticas Eurostat. Em fevereiro de 2008, o desemprego era de 8,8%.
Nos 27 países que compõem a União Europeia (UE), também houve alta no desemprego, com a taxa passando ed 9,5% para 9,6%. No caso do bloco europeu, a taxa foi a mais alta desde o início da série, em janeiro de 2000.
Em fevereiro, o contingente de desempregados era de 23,019 milhões na União Europeia. Destes, 15,749 milhões estavam na região do euro. Frente a janeiro, o número de desempregados subiu em 131 mil no bloco europeu e em 61 mil na área da moeda comum.
De fevereiro de 2009 para o mesmomês de 2010, o desemprego aumentou em 3,139 milhões de pessoas na primeira região e em 1,844 milhão de pessoas na zona do euro.
Países
Entre os países da UE, as menores taxas de desemprego foram registradas na Holanda, de 4,0%, e na Áustria, de 5,0%. Já a Letônia voltou a liderar, com desemprego de 21,7% da população ativa, seguida pela Espanha, onde a taxa subiu para 19% no segundo mês deste ano.
Inflação
Também nesta quarta-feira, a Eurostat apontou que a inflação na zona do euro ficou muito acima das expectativas em março, destacando a fragilidade da recuperação da economia da região.
A inflação nos 16 países da área que adotam o euro foi de 1,5% na base anual, a maior taxa desde dezembro de 2008, após registrar 0,9% em fevereiro. Ainda assim, o dado de março está abaixo da meta do Banco Central Europeu de inflação de 2%.
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