Dólar opera em alta pelo segundo dia seguido

Dólar opera em alta pelo segundo dia seguido

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:27

O dólar volta a operar em alta nesta terça-feira, dia 23, dando sequência ao movimento da véspera. Por volta das 12h, a moeda norte-americana era vendida a R$ 1,817, com valorização de 0,43%.

A cotação da divisa acompanha o cenário negativo nas bolsas de valores, que operam com quedas. Os investidores reagem negativamente à piora no sentimento sobre a economia da Alemanha e aguardam discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, no Congresso dos EUA sobre política monetária.

Perante uma cesta com as principais divisas, o dólar subia 0,2% pela manhã. O euro caía 0,1%, a US$ 1,3582, após ter sido cotado a quase US$ 1,37 pela manhã. "O mercado continua muito sensível ao exterior", disse Marcelo Oliveira, operador da corretora BGC Liquidez.

Mercado interno

Internamente, o mercado repercute o resultado das contas externas do governo em janeiro. O país registrou déficit de US$ 3,8 bilhões nas transações correntes e superávit de US$ 6,2 bilhões na conta financeira. O resultado do balanço de pagamentos, com isso, ficou positivo em US$ 2,2 bilhões no mês.

A criação do Conselho Deliberativo do Fundo Soberano em decreto publicado no Diário Oficial na segunda-feira ainda não tinha influência sobre a taxa de câmbio. "Ninguém falou nada sobre isso", disse o operador de câmbio de um importante banco local, que preferiu não ser citado.

Pregão anteiror

Na segunda-feira, o dólar fechou em alta, depois de começar o dia com desvalorização. A moeda terminou cotada a R$ 1,811, em alta de 0,33%. Foi a primeira alta após três dias de queda consecutivos. Na semana passada, o dólar teve desvalorização de 2,9%.

"Quando o preço da moeda americana caiu pouco abaixo de R$ 1,80, imediatamente surgiram compradores", disse Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, em relatório. Ele acrescentou que, naquele momento, houve também uma operação de saída de US$ 200 milhões.

Para José Carlos Amado, operador da corretora Renascença, esse movimento do mercado é "natural". "Quem vendeu [com a cotação] lá em cima deve estar repondo um pouco de dólar."

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