Dólar segue no território negativo, cotado a R$ 1,711 na venda

Dólar segue no território negativo, cotado a R$ 1,711 na venda

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:09

Por volta das 12h, o dólar comercial registrava declínio de 0,63%, cotado a R$ 1,709 na compra e a R$ 1,711 na venda. No mercado futuro, o contrato de novembro negociado na BM&F tinha queda de 0,63%, a R$ 1,710. Amanhã, o contrato de novembro expira e o de dezembro passa a ser referência. O contrato de dezembro registrava queda de 0,83%, cotado a R$ 1,721, há pouco. O dólar registra perda ante moedas em todo o mundo, nesta quinta-feira. O euro, por exemplo, tinha firme valorização ante a moeda americana, de 1%, a US$ 1,3891, instantes atrás. O índice CRB, que mede o desempenho de uma cesta de commodities, operava em alta de 0,47%, contribuindo para a valorização de moedas commodities. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 tinham, há pouco, ganho de mais de 0,3%. Apesar de câmbio interno estar seguindo o mercado internacional de moedas hoje, pouco mudou para os investidores estrangeiros que compram Brasil. Eles continuam temerosos quanto a novas medidas governamentais e esse temor se acentua com a proximidade das eleições presidenciais brasileiras, neste domingo.

É esperado que, uma vez definido quem será o próximo presidente, medidas mais rígidas para impedir a valorização do real por parte do governo virão. Essa perspectiva aumentou, recentemente, com a divulgação de pesquisas de intenção de voto indicando vitória da candidata petista, Dilma Rousseff, segundo explicação do gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio, Reginaldo Galhardo. Prova disso é a redução das posições vendidas (aposta na queda do dólar) dos estrangeiros no mercado futuro de dólar. Segundo dados da BM&FBovespa, até ontem, eles estavam vendidos em US$ 5,17 bilhões, o que representa uma diminuição de cerca de US$ 1,5 bilhão em comparação com o montante registrado na terça-feira. Os agentes podem estar apostando na alta da moeda agora ou migrando para outros ativos. Na outra ponta, estão os bancos, que estavam comprados (aposta na alta do dólar) em US$ 3,53 bilhões, montante que também caiu, já que, anteontem, essa cifra era de US$ 5 bilhões. Com a proximidade do fim do mês, a cotação do dólar deve oscilar, devido à disputa entre comprados e vendidos, para a formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume), que liquida os contratos de futuros.    

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