No mês de novembro, 59,69% dos consumidores ficaram inadimplentes por até 60 dias, segundo revela o indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado nesta quinta-feira (10).
No total, 25,25% das pessoas ficaram inadimplentes por até 13 dias e outros 22,36% por um período de até 30 dias, enquanto 12,08% e 5,15% demoraram até 60 e 90 dias para quitar seus débitos, respectivamente.
O levantamento também mostrou que 40,31% dos consumidores tinham entre 90 dias e cinco anos de inadimplência. Foram 8,21% com até 180 dias de contas em atraso e 9,14% por até 360 dias. Já 6,66% dos consumidores ficaram até dois anos inadimplentes, 4,73% até 3 anos, 3,27% até 4 anos, 2,7% até 5 anos e 0,45% passou desse prazo e teve a dívida prescrita.
Faixa etária
O indicador também revelou que os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), com 27,12% das inclusões.
Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (20,67%), de 18 a 24 (15,97%), de 50 a 64 (15,08%), de 25 a 29 anos (14,93%).
As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 5,49%.
No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 57,06% das inclusões, enquanto os homens responderam por 42,94%.
Cancelamentos
Se as mulheres foram responsáveis pela maior parte das inclusões no SPC no penúltimo mês do ano, foram elas também que tiveram, no período, o maior número de registros cancelados, que acontece depois de quitada a dívida, com 56,21%, contra 43,79% deles.
Por faixa etária, o maior volume de regularização dos débitos foi novamente dos consumidores com idade de 30 a 39 anos, com 27,78% dos cancelamentos.
As outras faixas de idade, por sua vez, ficaram da seguinte forma: de 40 a 49 anos, com 22,61% dos cancelamentos, de 50 a 64 anos, com 17,28%, de 25 a 29 anos, com 13,83%, de 18 a 24 anos, com 11,38%, e acima de 65 anos, com 6,21%.
No mês de novembro, o volume de consumidores inadimplentes incluídos no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) diminuiu 1,72%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Já o percentual de cancelamentos, na mesma base de comparação, foi 7,56% maior.
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