Apesar de o volume de IPOs (oferta inicial de ações) no primeiro trimestre ter caído 20% ante o mesmo período do ano passado, o presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, aposta que o ano fechará com US$ 55 bilhões em emissão de ações.
O resultado seria o maior desde 2007. Em 2010, descontada a oferta da Petrobras, foram R$ 29 bilhões.
Segundo Pinto, o cenário de crise externa, de alta inflacionária global e de tendência de subida de juros no país será "precificado" (estimado com base em potenciais de ganho e risco) pelo mercado, que passará a ser mais agressivo no segundo semestre.
Varejo, infraestrutura e consumo devem liderar os próximos IPOs. "[Consumo] será a menina dos olhos, mesmo com as medidas do Banco Central [de restrição ao crédito]."
O Magazine Luiza fará seu IPO em maio.
Segundo a PricewaterhouseCoopers, há 120 empresas preparadas ou em processo para abrir capital neste ano --50 delas praticamente prontas. A lista de companhias com potencial, contudo, é maior: 800. A maioria tem problemas de governança e conhecimento interno.
Em evento para lançamento de "guia" para as empresas superarem suas travas em relação ao mercado de capitais, a Bolsa ratificou seu desejo pelas 15 mil empresas que faturam entre R$ 100 milhões e R$ 400 milhões.
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