Os líderes do G20 prometeram no domingo que irão pressionar por um acordo para aumentar o poder de voto de potências econômicas emergentes no FMI (Fundo Monetário Internacional) até a próxima cúpula em Seul, no início de novembro.
Os líderes de nações desenvolvidas e em desenvolvimento reiteraram seu compromisso com uma mudança de pelo menos 5% no poder de voto de economias emergentes, algo combinado em uma reunião do G20 em Pittsburgh no ano passado.
Eles pediram que um acordo seja feito até a próxima cúpula do G20, nos dias 11 e 12 de novembro. O acordo terá de ser ratificado pelos 187 países-membros do FMI até janeiro de 2011.
A mudança aumentaria o poder de países como China, Índia, Brasil e Rússia no FMI, historicamente dominado pelos Estados Unidos e por países europeus.
As economias emergentes detêm menos de 45% em proporção de voto no FMI. Eles querem uma mudança maior que 5% para refletir sua crescente influência econômica.
Porém, as negociações do FMI geram desafios políticos, pois os países europeus precisam aceitar a redução de seu poder no FMI, organização que influencia políticas econômicas globais.
''Nós pedimos uma aceleração do trabalho substancial que ainda é necessário para o FMI completar a reforma das cotas até a cúpula de Seul e, em paralelo, entregar outras reformas de governança em linha com os compromissos feitos em Pittsburgh'', dizia o comunicado publicado após a cúpula do G20.
''Modernizar a governança do FMI é um elemento essencial do nosso esforço para melhorar a credibilidade, legitimidade e efetividade do FMI.''
O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, disse que os membros do FMI precisam decidir sobre as mudanças no poder de voto, mas ele espera que o aumento na parcela da China na organização seja ''um tanto grande''.
O presidente chinês, Hu Jintao, pediu uma ação mais rápida para realizar o acordo.
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