Gerações virtuais assumem rédeas do consumo, diz Goldman Sachs

Gerações virtuais assumem rédeas do consumo, diz Goldman Sachs

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:17

Com a saída dos baby boomers do mercado de trabalho – e sua consequente mudança de perfil de consumo -, uma nova geração ditará o ritmo da economia mundial a partir desta década. Em relatório do qual o iG teve acesso, o banco norte-americano Goldman Sachs pontua as oportunidades que as chamadas gerações Y e Z trarão para as empresas a partir desta década.

“Os Millennials – ou geração Y – assumem a primeira nova liderança demográfica dos Estados Unidos em 40 anos, com a entrada deles no mercado de trabalho e a aposentadoria dos baby boomers”, afirmou o Goldman Sachs. “Esperamos um impacto profundo nas companhias norte-americanas, principalmente nos setores de tecnologia e consumo.”

Os millennials correspondem ao grupo de pessoas com faixa etária entre 16 e 29 anos e fazem parte de uma geração que nasceu conectada à Internet. “Eles são uma geração mais tecnológica e conectada que as anteriores. Isso abre oportunidades para as empresas facilitadoras de conectividade”, diz o Goldman Sachs.

Na lista das companhias beneficiadas estão American Tower, AT&T, Broadcom, Cisco, Crown Castle International, Juniper, Qualcomm, and SBA Communications.

A indústria da mídia também sentirá os impactos da mudança de gerações, já que os millennials “consomem um conteúdo diferente das gerações anteriores”.

As empresas de pagamentos eletrônicos também ganharão com a nova geração, que tem “preferência pelo imediatismo do serviço e conforto”. O Goldman Sachs pontua que os consumidores da década são mais propensos para compras online.

“As vendas das empresas voltadas aos novos pais cresceram desde o final de 1990, embora em 2008 e 2009 tenha caído entre 1% e 2%. Olhando para frente, há uma projeção de recuperação e crescimento médio de 1% na natalidade na próxima década. Isso deve permitir um melhor apoio à indústria que o observado no crescimento médio de 0,5% visto entre 2000 e 2010”, completou o Goldman Sachs.

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