A indústria química brasileira, dona de 3% do PIB e de um faturamento anual de US$ 120 bilhões, reivindica parcela de 4% de todo o petróleo nacional, informam Tatiana Freitas e Agnaldo Brito em reportagem publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Pelo atual nível de reservas (o que inclui pré-sal e pós-sal), o setor teria hoje entre 1,2 bilhão e 1,4 bilhão de barris de petróleo para usar nos próximos anos. Como a indústria fala em percentuais, e não em barris, o total assegurado pode subir, dadas as pesquisas ainda em andamento no pré-sal e que resultarão -é a previsão- em mais reservas.
O pedido de garantia de matéria-prima faz parte do pacto nacional da indústria química, entregue ao governo e que prevê investimento de US$ 167 bilhões até 2020.
''Com essa nova oferta, é importante que haja um incentivo do governo para que de 3% a 4% da produção nacional [de petróleo] vá para a indústria, para ser utilizada como matéria-prima'', disse à Folha o presidente da Braskem e da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Bernardo Gradin. O restante seria destinado à produção de combustíveis.
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