Inflação do aluguel perde força na 1ª prévia de novembro, diz FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), chamado de inflação do aluguel, porque é utilizado para reajustar a maioria dos contratos, perdeu força e variou 0,37% na primeira prévia de novembro, contra alta de 0,45% no mesmo período do mês anterior. Os números foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas ( FGV ) nesta quinta-feira (10). No ano, o índice acumula alta de 5,09% e, em 12 meses, de 5,82%.

A variação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), conhecido como inflação do atacado, passou de 0,63% para 0,50%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou leve aceleração, de 0,08% para 0,09% nesta apuração. Das sete classes de despesa que compõem o índice, duas mostraram aumento da taxa de variação: alimentação (de -0,55% para -0,27%) e educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,33%), com destaque para hortaliças e legumes (de -6,67% para -0,97%), frutas (de -1,72% para -0,99%), carnes bovinas (de -0,10% para 0,52%), além de do item show musical (de -2,02% para 3,90%).

Na contramão, mostraram queda em suas taxas de variação os grupos: transportes (de 0,11% para -0,13%), habitação (de 0,51% para 0,38%), despesas diversas (de 0,22% para 0,00%), vestuário (de 0,37% para 0,27%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,34% para 0,31%), com os maiores destaques partindo de gasolina (de 0,06% para -0,50%), taxa de água e esgoto residencial (de 2,14% para 0,00%), alimento para animais domésticos (de 1,44% para -1,03%), calçados (de 0,89% para 0,40%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,26% para -0,12%).

Construção

Na prévia de novembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,16%, ante alta de 0,09% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,32%, contra 0,18% no mesmo período do mês anterior. O índice que representa o custo da mão de obra ficou estável.