"Inflação oficial" atinge 5,91% em 2010 e é a maior em 6 anos

"Inflação oficial" atinge 5,91% em 2010 e é a maior em 6 anos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 5,91% em 2010, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7).

A inflação no ano passado foi a maior registrada no país desde 2004, quando o índice ficou em 7,6%. Em dezembro, o IPCA teve alta de 0,63%.

A inflação em 2010 ficou dentro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), embora tenha ficado acima de seu centro.

Para o ano passado, assim como para 2011, o centro da meta perseguido pelo BC é de 4,5%. Essa meta, porém, pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro, pois está bem no meio dos extremos.

Para 2011, o mercado prevê que a inflação fique em 5,32%, segundo o último Boletim Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (3).

Alimentos

A alta da inflação é atribuída aos alimentos, que ficaram, em média, 10,39% mais caros, contribuindo com 2,34 pontos percentuais na formação do IPCA de 2010, o que representa 40% do índice.

Todas as regiões pesquisadas apresentaram aceleração na taxa de crescimento do grupo alimentação e bebidas de 2009 para 2010, com destaque para Curitiba, que registrou a maior alta (13,14%). No outro extremo, a menor variação dos alimentos foi verificada em Porto Alegre (7,53%).

De acordo com o IBGE, o consumidor passou a pagar mais caro especialmente pelos feijões, cujos preços chegaram a subir 51,49% no ano. Levando em conta a importância no orçamento das famílias, a despesa que mais pesou foi a com a compra de carnes. O preço do quilo aumentou 29,64%, em média.

Com influência da alta dos alimentos, também ficou mais caro consumir refeições fora de casa, que aumentaram 10,62%.

Sobre o IPCA

O IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.

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