Juros futuros sobem na BM&F pelo terceiro dia

Juros futuros sobem na BM&F pelo terceiro dia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:09

O mercado de juros futuros registra um aumento dos prêmios de risco na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) pelo terceiro dia seguido. A maior taxação dos investimentos estrangeiros no mercado brasileiro, para tentar conter a apreciação cambial, continua em pauta. Há pouco, o Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2011 mantinha taxa de 10,65%, enquanto o contrato de abertura de 2012 subia 0,2 ponto percentual, para 11,38%. Já o DI do início de 2013 avançava 0,05 ponto, a 11,90%. Entre os vértices ainda mais dilatados, o DI do início de 2014 aumentava 0,05 ponto, a 11,92%, enquanto o contrato de janeiro de 2015 ganhava 0,07 ponto, a 11,91%.

Na avaliação do economista chefe da Interbolsa do Brasil, Julio Hegedus, o mercado segue com um rumo indefinido, em meio às incertezas em relação a novas medidas cambiais que poderão ser adotadas pelo governo brasileiro. Nesta segunda-feira, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o governo estuda acabar com a isenção do Imposto de Renda (IR) para os ganhos dos investidores estrangeiros que aplicam em títulos públicos caso as últimas medidas de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para o capital externo não surtirem o efeito desejado. Hegedus assinala que, mesmo que a ação seja aprovada pelo Congresso até o fim do ano, sua adoção só seria permitida a partir de 2011. "Esse rumor está levando ao aumento dos prêmios de risco na BM&F, assim como a reunião do G-20 na Coreia do Sul trouxe um pouco mais de incertezas. O mercado está meio sem rumo, os agentes estão sem saber para onde ir, ainda mais nesta fase de transição de política econômica para o próximo governo", comentou o economista.

Na agenda do dia, o Boletim Focus, do Banco Central (BC), mostrou novas alterações das perspectivas inflacionárias. Os analistas elevaram pela sexta semana seguida a previsão para o IPCA deste ano, de 5,20% para 5,27%, enquanto a projeção para a inflação de 2010 recuou apenas de 4,99% para 4,98%.    

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