Lobão e Gabrielli dizem que preço da gasolina não muda
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmaram hoje, dia 15 de setembro, que a estatal manterá a sua política de não repassar para o mercado interno as oscilações do preço do barril do petróleo no mercado externo. Os dois disseram que não vêem motivos para reajustar, para cima ou para baixo, o preço da gasolina e do diesel.
Gabrielli lembrou que quando o preço do barril de petróleo estava subindo, a estatal manteve estável o preço da gasolina no mercado interno. E agora, com o preço do barril no mercado externo caindo de US$ 140 para US$ 100, também não haverá mudanças. "Eu venho reiterando que nossa política é de trabalhar com o preço da gasolina no longo prazo, não repassando para o mercado interno a volatilidade do barril do petróleo no exterior. Essa política não mudou. Quando o petróleo estava em alta por vários anos nós mantivemos o preço inalterado e agora não há porque adotar posição contrária, porque o produto esta em queda", disse.
O ministro Edison Lobão ratificou as palavras do presidente da Petrobras. "Nossa política não é de transferir a flutuação do mercado externo para o interno. Não o fizemos quando o petróleo foi a US$ 140 o barril e não o faremos agora que ele caiu para US$ 100", afirmou.
O ministro lembrou que no recente aumento promovido pela Petrobras - de 10% para a gasolina e de 12% para o diesel - o governo teve a preocupação de poupar o consumidor. "Quando houve uma pequena elevação no preço do diesel e da gasolina no primeiro semestre do ano, ele não foi repassado ao consumidor pela flutuação atual, mas pelo acumulado dos últimos anos. Nós não adotamos está política de repassar a volatilidade [flutuação] externa para o mercado interno", disse.
O presidente da Petrobras disse que não vê motivos para uma queda significativa no preço do barril de petróleo, no curto prazo, e que a oferta está mais ou menos empatada com o consumo. "Esta queda [no preço do barril] teve muito mais relação com o lado financeiro [a especulação]. Há uma tensão e isso faz com que os movimentos se exacerbem, mas não acredito em uma queda ainda maior. Não há razão para isto", afirmou.
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