Lula convida empresários britânicos a investir no Brasil

Lula convida empresários britânicos a investir no Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

O presidente Luis Inácio Lula da Silva convidou nesta quinta-feira (5), em Londres, os empresários britânicos e europeus a investir no Brasil, um país que, segundo ele, ''está vivendo um momento quase mágico''.

''O Brasil é hoje e será nos próximos anos um país de enormes desafios, uma nova fronteira de crescimento econômico, inclusão social e estabilidade política'', declarou Lula no discurso que encerrou o seminário ''Investing in Brazil'', organizado conjuntamente pelos jornais britânico Financial Times e brasileiro Valor Econômico.

''Com nossa autoestima renovada pelos progressos dos últimos anos, estamos confiantes de que seremos capazes de enfrentar esses desafios. E quero convidar a todos para serem nossos sócios nesta empresa''.

Aos investimentos previstos para as redes viária, ferroviária e portuária, o setor energético e o desenvolvimento urbano e social se somam os voltados para o Mundial de Futebol de 2014, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 e, principalente, a onerosa e difícil exploração da camada de pré-sal descoberta recentemente.

Lula destacou aos empresários os excelentes resultados da economia brasileira - que deve creser 1% em 2009 e 5% em 2010, segundo as previsões -, os empregos que foram criados este ano, o sistema financeiro saudável de seu país, assim como o crescimento do comércio e dos investimentos, tudo isso com uma inflação controlada.

''Estivemos entre os últimos países do mundo a entrar na crise e entre os primeiros a sair'', disse, acrescentando que o Brasil ''se saiu muito bem da prova''.

Lula aproveitou a ocasião para recordar aos europeus que a atual recuperação econômica - apesar de a Grã-Bretanha ainda continuar em recessão - não deve fazer com que se esqueçamos das ''profundas transformações necessárias na governança mundial''.

''As novas estruturas e regras devem refletir a emergência dos países em desenvolvimento como atores indispensáveis em um mundo cada vez mais interdependente'', disse,  citando em particular o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.

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