O dólar encerrou em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira (26), impulsionado pelo forte apetite por risco nos mercados internacionais depois de o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmar que o BCE fará o que for necessário para preservar o euro e conter a disparada nos custos de financiamento de alguns países da região
A moeda norte-americano fechou o pregão em queda de 0,71%, cotada a R$ 2,0224. Na quarta-feira, o dólar tinha registrado baixa de 0,34%, a R$ 2,0368 na venda.
"O mercado se animou um pouco com as declarações do presidente do BCE, que aumentou as expectativas de novos movimentos de bancos centrais, além de falar de não-rompimento do euro, que era o que todo mundo queria ouvir", afirmou o operador do Banco Daycoval Luiz Fernando Gênova.
Draghi enviou um sinal forte aos mercados nesta quinta-feira e prometeu fazer o que for necessário para proteger a zona do euro de um colapso, incluindo agir para reduzir custos de empréstimos governamentais irracionalmente altos, que tem prejudicado principalmente a Espanha e a Itália.
Entre as ferramentas que o BCE pode usar, está a reativação de seu programa de compra de títulos, ou agir como o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, já fez, fazendo uma rodada de "quantitative easing" direto, que consiste na impressão de dinheiro novo para comprar ativos.
Tal injeção de liquidez nos mercados financeiros tende a direcionar fluxos para mercados emergentes, uma vez que esses países possuem taxas de juros mais altas e oferecerem remunerações maiores aos investidores.
Além das ações do BCE para apoiar a frágil economia da zona do euro, analistas ainda esperam que o banco central norte-americano aumente sua atuação para estimular a economia dos Estados Unidos, que também mostra sinais de fraqueza.
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