Moody's rebaixa nota da Itália, Portugal, Espanha e mais 3 países

Agência de risco Moody's baixa notas de Itália e Portugal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:15

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito da Itália, Portugal, Espanha, Malta, Eslováquia e Eslovênia e colocou sob perspectiva negativa os ratings da França, Reino Unido e Áustria – o que significa que podem sofrer rebaixamentos.

A medida, segundo a agência, reflete a suscetibilidade destes países “aos crescentes riscos financeiros e macroeconômicos decorrentes da crise na zona do euro”.
França, Reino Unido e Áustria detém, até o momento, a nota "Aaa", a mais alta e que indica risco mínimo.

A nota de crédito da Itália caiu de A2 para A3; a da Espanha baixou de A1 para A3 – queda de dois degraus; e a de Portugal passou de Ba2 para Ba3. O nota de Malta saiu de A2 para A3 e as da Eslováquia e da Eslovênia recuaram de A1 para A2.

O rating de todos os seis países que sofreram rebaixamento nesta segunda-feira (13) também recebeu perspectiva negativa.

A Moody's disse que a possibilidade de enfraquecimento econômico na Europa "ameaça a implementação de programas nacionais de austeridade e as reformas estruturais que são necessárias para promover a competitividade".

A perspectiva dos nove países foi revisada para negativa "devido à contínua incerteza sobre as condições de financiamento ao longo dos próximos trimestres e seu impacto correspondente no crédito".

A decisão segue uma ação semelhante da Standard & Poor's no mês passado, quando França e Áustria perderam o seu status da nota máxima AAA, enquanto Itália, Espanha, Portugal, Chipre, Malta, Eslováquia e Eslovênia foram rebaixados.

Entenda o que significa

A avaliação de risco de investimento é um sistema de nota desenvolvido por agências de análise de riscos para alertar os investidores de todo o mundo sobre os perigos do mercado em que eles escolhem para aplicar seu dinheiro.

A partir da nota de risco recebida por determinado país, os investidores podem avaliar se a possibilidade de ganhos (por exemplo, com juros maiores) compensa o risco de perder o capital investido por causa da instabilidade do país em questão.

O principal benefício de o país se tornar "investment grade" é atrair grandes investidores de países desenvolvidos que, por regras dos seus estatutos, só podem investir em ativos considerados de baixo risco.

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