Índice que reajusta aluguéis começa junho com alta

Índice que reajusta aluguéis começa junho com alta

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho voltou a registrar taxa positiva. O indicador, usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, ficou em 0,29%, depois de uma deflação de 0,52% no mesmo período do mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A alta da taxa do IGP-M veio puxada pelos preços por atacado e da construção. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que vinha de uma deflação de 0,78% em maio, teve alta de 0,14% este mês. No corte por origem, aceleraram as taxas tanto dos produtos industriais (de -0,93% para -0,14%) quanto agropecuários (de -0,32% para 1,01%).

Por produtos, as maiores influências de alta sobre o IPA vieram do leite in natura, que subiu 7,17%, e da soja, que ficou 2,22% mais cara. Já o minério de ferro e os adubos ajudaram a conter a alta do atacado, ficando 8,43% e 9,46% mais baratos, respectivamente.

Também em alta, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou taxa de 1,76%, após uma deflação de 0,36% na primeira prévia de maio. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de &S208;0,23%, acima da taxa de -1,18% do mês anterior. O índice que representa o custo da mão&S208;de&S208;obra teve alta de 4,05%, ante 0,59% em maio.

Preços ao consumidor

Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), terceiro componente do IGP-M, recuou de 0,15% para 0,07% na passagem de maio para junho. Saúde, alimentos e despesas diversas contribuíram para a desaceleração do IPC.

A taxa de saúde passou de 1,17% para 0,34%, enquanto a de alimentos recuou de &S208;0,35% para &S208;0,53%. Já a taxa de despesas diversas passou de 1,97% para 1,36%, influenciada pela alta menor no preço dos cigarros. Também registrou decréscimo em sua taxa o grupo educação, leitura e recreação (&S208;0,05% para &S208;0,06%).

Os outros três grupos pesquisados pela FGV tiveram aceleração em suas taxas de variação: habitação (0,11% para 0,28%), transportes (&S208;0,20% para &S208;0,04%) e vestuário (0,80% para 0,96%).

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