Índice que reajusta aluguéis tem terceira deflação seguida

Índice que reajusta aluguéis tem terceira deflação seguida

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

A notícia é boa para quem mora de aluguel: o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para calcular o reajuste da maioria desses contratos, registrou em maio sua terceira deflação mensal consecutiva, de 0,07%. Com a queda, a taxa acumulada em 12 meses recuou para 3,64%. No ano, já está deflacionária em 1,14%.

Apesar de negativa, a taxa de maio ficou acima da registrada no mês anterior, de -0,15%. Nos primeiros cinco meses do ano, apenas a taxa de fevereiro ficou positiva, em 0,26%.

Os preços por atacado caíram menos em maio, com a taxa passando de -0,44% para -0,30%, mas seguiram influenciado a deflação do IGP-M. No corte por origem, a taxa dos produtos agropecuários passou de 0,84% para 0,24%, enquanto a dos produtos industriais subiu de -0,85% para -0,48%.

Entre os produtos, as maiores influências de baixa no atacado vieram da laranja, que ficou 13,26% mais barata, e do ovo, cujo preço caiu 8,55%.

Preços ao consumidor

A alta dos preços ao consumidor, que vinha registrando aceleração, perdeu força este mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) recuou de 0,58% para 0,42%.

A principal contribuição para esta queda veio dos preços dos alimentos, que caíram em média 0,19%, seguindo uma alta de 1,13% no mês passado. Mamão e manga, cujos preços caíram 12,09% e 14,74%, respectivamente, exerceram as maiores influências de queda sobre o IPC.

Os gastos com transporte também caíram no mês, com a taxa do grupo registrando deflação de 0,21%, depois de uma taxa também negativa em 0,16% em abril.

No sentido contrário, tiveram alta em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (de 1,69% para 3,97%), habitação (de 0,33% para 0,63%), vestuário (de 0,44% para 0,67%), educação, leitura e recreação (de &S208;0,17% para 0,03%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,82% para 0,90%).

Terceiro componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, variação de 0,25%, acima do resultado do mês anterior, de &S208;0,01%.

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