Neste ano, BNDES receberá R$ 20 bilhões

Neste ano, BNDES receberá R$ 20 bilhões

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:05
BNDS
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá um empréstimo de R$ 20 bilhões em 2013, informou nesta terça-feira (22) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "O BNDES precisa de mais R$ 20 bilhões neste ano. Será bem menos do que no ano passado e no ano retrasado. Estamos diminuindo a cada ano", disse.
 
Nos últimos anos, o banco público recebeu empréstimos de cerca de R$ 300 bilhões. Para custear os empréstimos, a Secretaria do Tesouro Nacional emitiu títulos públicos e, com isso, elevou a dívida bruta. Juntamente com o processo de compra de dólares para as reservas internacionais, os empréstimos para o BNDES foram o principal fator a elevar o endividamento bruto brasileiro - que foi criticado por agências de classificação de risco.
 
Segundo Mantega, não há uma "ideologia" no governo de que os bancos públicos têm de ocupar espaço maior no mercado financeiro. Em sua visão, as instituições financeiras controladas pela União têm, entretanto, de "garantir o financiamento para atividade econômica, que não pode parar". "Foi o que fizemos. Os bancos públicos terão de atuar menos", declarou ele, acrescentando que as instituições privadas já estão emprestando mais recursos para o setor produtivo.
 
Contas públicas
O ministro da Fazenda avaliou ainda que a política fiscal (relativa às contas públicas) do país é "exemplar" e "deveria servir de exemplo para países avançados", apesar das críticas de analistas feitas às manobras feitas nos últimos anos para inflar o valor do superávit primário - que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda.
 
"Mesmo em momentos de crise, fizemos desempenho fiscal satisfatório. Continuamos reduzindo dívida líquida. As reservas foram importantes para enfrentar a crise. Podemos nos orgulhar da nossa conduta fiscal. Os resultados são palpáveis", disse ele, acrescentado que os gastos da Previdência Social, com servidores e com os juros estão sob controle.
 
"Temos um comportamento fiscal inquestionável, mas sempre pode haver alguma critica e alguma dúvida. Estaremos aperfeiçoando o desempenho fiscal", concluiu o ministro.
 

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