O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou para uma alta de 1,11% na segunda prévia de julho

Inflação do aluguel acelera alta a 1,11% na 2ª prévia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:11

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou para uma alta de 1,11% na segunda prévia de julho, ante elevação de 0,63% no mesmo período de junho, impulsionado tanto pelos preços no atacado quanto no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. O IGP-M havia avançado 0,95% na primeira prévia do mês, ante alta de 0,68% no mesmo período de junho.


Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 1,45% na segunda prévia de julho, ante inflação de 0,65% em igual período de junho. Os preços dos Bens Finais avançaram 1,03%, ante 0,10% anteriormente. A maior contribuição para esta aceleração foi do combustíveis, cuja taxa passou de -0,23% para 5,15%.


No segmento Bens Intermediários, houve aceleração para 1,45%, ante 1,15% na segunda prévia de junho. A principal contribuição partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,41% para 2,48%.


O índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 1,93%, contra 0,63% no mês anterior. Os itens que mais influenciaram foram soja em grão (2,64% para 11,04%), milho em grão (-3,98% para 1,55%) e bovinos (-0,76% para -0,03%).


Varejo
Já o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) acelerou a alta para 0,23%, contra 0,14% visto anteriormente. As principais contribuições para esse resultado vieram dos grupos Alimentação (0,55% para 0,88%) e Transportes (-0,80% para -0,46%).



Também foram registrados acréscimos nas taxas de Habitação (0,11% para 0,23%), Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para 0,18%) e Comunicação (-0,02% para 0,10%). O Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) registrou elevação de 0,91%, desacelerando ante alta de 1,58% na segunda apuração de junho.


O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,54%, ante 0,31% no mês anterior. O custo da Mão de Obra subiu 1,26% na segunda prévia de julho, ante 2,81% no mesmo período do mês anterior. Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.


Os indicadores de inflação vinham mostrando de forma geral uma desaceleração, o que sustenta a política do Banco Central de estímulo da economia através da redução da taxa básica de juros, com o objetivo de incentivar a atividade econômica. Entretanto, nesta semana o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,96% em julho, após alta de 0,73% em junho.


Também o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) indicou uma aceleração ao registrar alta de 0,22% na segunda quadrissemana de julho, depois de avançar 0,19% no período anterior. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para a mínima recorde de 8% ao ano, como forma de impulsionar a atividade.


A persistente dificuldade da economia brasileira em deslanchar também tem feito o governo adotar outras medidas de estímulo, como benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais.


Enquanto o BC já reduziu sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 3,5% para 2,5% ao ano, o mercado já fala em algo abaixo do patamar de 2%, o que seria o pior resultado desde a retração de 0,33% em 2009.


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