Ovo de Páscoa com brinquedo custa o dobro e tem menos chocolate, diz Idec

Ovo de Páscoa com brinquedo custa o dobro e tem menos chocolate, diz Idec

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:26

O preço médio dos ovos de Páscoa com brinquedos chega a ser o dobro do cobrado pelos ovos sem brinquedos. Além disso, os ovos com brindes têm menos chocolate (veja tabela abaixo).

Um exemplo é o preço de 100g de chocolate do ovo Alô Doçura nº 15 (sem brinde), da Garoto, que saem por R$ 6,96, na média de todas as cotações. Outras 100g de chocolate de um ovo Baton nº 15 (com helicóptero), também da Garoto, chegam a custar R$ 14,06, na média.

A conclusão é de pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que avaliou 23 ovos de chocolate de cinco marcas -Arcor, Garoto, Lacta, Nestlé e Village- em cinco hipermercados da cidade de São Paulo -Carrefour, Extra, Pão de Açúcar, Sonda e Walmart. A pesquisa foi feita entre 25 e 26 de março.

Além de custar mais, um ovo de Páscoa com brinquedo tem até 37,5% a menos de chocolate, segundo o Idec. O instituto diz que a numeração não é um indicativo seguro para o consumidor comparar preços, já que a variação de peso para um ovo da mesma marca e de mesma numeração (15) pode ser grande: a unidade do Alô Doçura, sem brindes, tem 240g, enquanto a do Baton (com brinde) possui apenas 150g, ou 37,5% menos chocolate.

Foram pesquisados ovos de números 14 e 15, dos tipos mais simples (chocolate ao leite), sempre que possível. Para cada uma das marcas, o Idec colheu também o preço de pelo menos um ovo sem brinde. Mas em alguns casos os ovos não traziam número e também foi necessário incluir um ovo de nº 20 da Arcor, pois era o único oferecido sem brinde.

Outro exemplo de diferença de preço: 100g de chocolate do ovo Classic da Nestlé (sem numeração e sem brinde) custam, na média, R$ 7,45. Como comparação, 100g de chocolate da mesma Nestlé, mas do ovo Batman (nº 15, com Batmoto e Batmóvel com pulseira), valem R$ 12,03, também em média, uma diferença de 61,5%.

O Idec defende que os brindes sejam vendidos à parte para que o consumidor possa escolher se quer pagar por eles, como ocorre com kits infantis de redes de fast food.

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