A Petrobras lançou nesta segunda-feira (6), no Rio de Janeiro, o Programa Progredir, que vai oferecer crédito em volume e condições competitivas para todas as empresas que integram a cadeia de fornecedores da estatal. De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Almir Barbassa, o custo de um financiamento deve cair 20%, em média, para os fornecedores que participarem do programa.
A Petrobras produz 2,7 milhões de barris de petróleo por dia, e tem US$ 224 bilhões previstos no plano de investimentos até 2014. Para isso, precisamos de fornecedores absolutamente comprometidos com a Petrobras, afirmou Gustavo Tardin, gerente-executivo de Finanças da Petrobras. Os financiamentos serão feitos pelos seis maiores bancos de varejo do país:
Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, HSBC e Santander. Os fornecedores vão colocar as informações cadastrais no site do Progredir. A Petrobras vai validar os contratos e as informações dos fornecedores, acrescentou Tardin. De acordo com Barbassa, cerca de 250 mil fornecedores, diretos e indiretos, vão ser beneficiados pelo Progredir. Não há distinção de empresas. Quem quiser, pode participar, tanto um pequeno, quanto um grande fornecedor, afirmou Barbassa.
A concessão de crédito no Progredir está baseada nos chamados recebíveis ainda não performados, que são os serviços ou equipamentos a serem prestados ou entregues em cada um dos contratos firmados entre os participantes da cadeia. Assim, qualquer fornecedor da Petrobras está, em princípio, apto a integrar o Progredir e vai poder antecipar uma parcela dos recebíveis por meio dos bancos integrantes do programa. O crédito não envolve recursos da Petrobras.
Para minimizar as condições financeiras e de risco, a Petrobras é a âncora do Progredir. Dessa forma, a utilização dos recebíveis gerados pela companhia proverá maior suporte e garantia à concessão de crédito não performado para toda a sua cadeia de fornecimento. O empresário que está com o contrato na mão quer o dinheiro rápido para começar a trabalhar. Não dá para ficar um mês ou dois meses conversando sobre esse recurso, finalizou Barbassa.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições