Os preços do petróleo caíram levemente nesta terça-feira em Nova York, onde o barril cedeu US$ 0,42 centavos, a US$ 105,02, devido a especulações sobre um possível aumento da produção dos países exportadores para compensar a diminuição das vendas da Líbia.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em abril fechou em US$ 105,02, em queda de US$ 0,42 centavos em relação à véspera.
Na segunda-feira, o petróleo alcançou US$ 106,95, seu nível mais alto desde setembro de 2008.
Em Londres, no Intercontinental Exchange, o barril de Brent do Mar do Norte de mesmo vencimento retrocedeu mais claramente, ao abandonar US$ 1,98, a US$ 113,06.
"Os preços subiram e caíram em função da situação na Líbia", comentou John Kilduff, da Again Capital.
A queda desta terça-feira foi estimulada, segundo este analista, por "rumores que indicam que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) colocará mais petróleo no mercado".
O ministro de Petróleo do Kuwait, Ahmad Abdallah Al-Sabah, disse que o grupo está realizando consultas sobre o impacto do conflito na Líbia, mas que ainda não "decidiu o caminho a seguir". Estas declarações provocaram especulações sobre um possível aumento da produção da organização.
Mas o retrocesso continou sendo muito limitado em Nova York, onde o barril ganhou cerca de US$ 20 em três semanas.
"Os únicos países que podem aumentar sua produção --Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos-- produzem petróleo rico em enxofre, mais difícil de refinar que o petróleo líbio", explicou Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.
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