Os preços do petróleo subiram nesta quinta-feira em Nova York, impulsionados pelo enfraquecimento da moeda americana e por violentos confrontos na Líbia, enquanto em Londres caíram US$ 0,52 centavos.
Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o barril de WTI (designação de "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em maio fechou em US$ 108,11, em alta de US$ 1 dólar em relação à quarta-feira.
Por outro lado, no IntercontinentalExchange de Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento perdeu US$ 0,52 centavos, a US$ 122,36.
Os preços do WTI, que tinham perdido mais de US$ 6 nos dois primeiros pregões da semana, recuperando-se levemente na quarta-feira, tinham iniciado a sessão em queda.
Mas "o mercado reduziu as perdas (durante o dia em Nova York), diante do enfraquecimento do dólar, o que permitiu ao petróleo conseguir ganhos", comentou Matt Smith, da Summit Energy.
"A atenção do mercado migrou dos temores sobre a Europa para as estatísticas econômicas dos Estados Unidos, que não eram positivas. Isso enfraqueceu o dólar", explicou.
Todo retrocesso da moeda americana, como o provocado nesta quinta-feira pelo aumento das solicitações de seguro-desemprego na semana passada nos Estados Unidos, reforça o atrativo das commodities para os compradores que contam com outras moedas.
"O aumento (dos preços do petróleo) tem muito a ver com o dólar", confirmou John Kilduff, da Again Capital.
"Por outro lado, "ações militares, principalmente em Trípoli, reavivaram os temores sobre a oferta", completou.
Aviões da coalizão anti-Kadhafi atacaram alvos na capital líbia, onde foram ouvidas fortes explosões, seguidas por disparos da defesa antiaérea.
No leste do país, foram registradas trocas de tiros entre leais a Kadhafi e combatentes rebeldes em Ajdabiya e um ataque ao porto petroleiro de Misrata, nas mãos da oposição, deixando várias vítimas.
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