O governo de Portugal decidiu pedir ajuda financeira após meses do que economistas classificaram de recusa em admitir a realidade econômica, abrindo espaço para algum alívio para o setor financeiro.
Mas Lisboa terá que concordar com medidas duras de austeridade para obter o pacote de resgate, e ainda não está claro quão rápido um acordo poderá ser fechado no início de uma campanha eleitoral.
O primeiro-ministro interino, José Sócrates, anunciou na quarta-feira estar requisitando ajuda da União Europeia, dizendo que os riscos para a economia tornaram-se grandes demais para o país ficar sozinho, já que os custos de financiamento saltaram recentemente.
"Eu tentei de tudo, mas chegamos a um momento em que não tomar essa decisão implicaria riscos que o país não deve correr", afirmou ele em pronunciamento na televisão.
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