Procura do consumidor por crédito cresceu 16,4% em 2010, diz Serasa

Procura do consumidor por crédito cresceu 16,4% em 2010, diz Serasa

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:01

A demanda dos consumidores brasileiros por crédito cresceu 16,4% em 2010, de acordo com Indicador da Serasa Experian divulgado nesta segunda-feira (10).

O resultado foi o maior registrado desde o início do levantamento histórico, em janeiro de 2007. Em 2009, a demanda por crédito havia recuado 1,2%, como reflexo da crise financeira mundial, segundo a Serasa, e, em 2008, avançara 6,4%.

Na comparação mensal, com novembro de 2010, a procura dos consumidores por crédito cresceu 1,5% e, em relação ao mesmo período de 2009, foi observada alta de 19,7%.

A Serasa Experian atribui o resultado de 2010 "às condições favoráveis de crédito às pessoas físicas, ao elevado grau de confiança dos consumidores e ao bom momento vivido pelo mercado de trabalho, com a taxa de desemprego atingindo níveis recordes de baixa ao mesmo tempo em que se avançou o grau de formalização das relações trabalhistas".

Quem puxou a alta foram os consumidores de menor renda. O aumento foi de 46,3% no segmento que ganha abaixo de R$ 500 por mês. "A diminuição da informalidade no mercado de trabalho em 2010 beneficiou, principalmente, os indivíduos de baixa renda que passaram a dispor de maior acesso ao mercado de crédito", disse a Serasa, por meio de nota.

As demais faixas de renda mensal também apresentaram crescimento em suas demandas por crédito em 2010, variando entre 10,6% (entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês) e 27,9% (entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês).

Por região

Houve aumento da procura por crédito em todas as regiões do país, com destaque para as regiões Nordeste (17,7%) e Sudeste (17,4%).

Perspectivas

Na avaliação dos economistas da Serasa, as medidas de aperto de crédito adotadas pelo Banco Central e a possibilidade de aumentos nas taxas de juros a partir deste trimestre deverão fazer com que o ritmo de crescimento da demanda consumidor por crédito seja menos intenso em 2011.

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