A reunião entre o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e o diretor do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Charles Dallara, terminou nesta sexta-feira (13) sem um acordo sobre a reestruturação da dívida do país com os bancos privados.
De acorco com o IIF, a proposta apresentada, de redução de 50% da dívida nominal do país em mãos de investidores privados, além do perdão de até 100 bilhões de euros de débitos, "não resultou em um desfecho consolidado produtivo por todas as partes".
"Nessas circunstâncias, as discussões com a Grécia e o setor oficial estão paradas para reflexão sobre os benefícios de um acordo voluntário. Nós acreditamos, no entanto, que a Grécia, com o apoio da zona do euro, estará em posição para retomar construtivamente as discussões com o setor privado para finalizar um acordo mutualmente aceitável sobre a troca voluntária da dívida", afirma a nota do IIF.
Os contatos, que começaram na quinta e continuaram nesta sexta-feira, devem ser retomados provavelmente no meio da próxima semana, apesar do IIF já ter advertido que está acabando o tempo para chegar a um acordo.
Na semana passada, Papademos advertiu, em reunião com os sindicatos das empresas e dos trabalhadores que a Grécia enfrenta a possibilidade de quebra nos próximos três meses se não chegar a um acordo financeiro com os financiadores.
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