A AIG, seguradora socorrida pelo governo dos Estados Unidos no auge da crise financeira mundial, encerrou o ano passado com prejuízo de US$ 10,949 bilhões e perda ajustada de US$ 4,983 bilhões.
Apesar do número quase astronômico, as perdas foram bem menores que as do ano anterior: em 2008, o prejuízo ficara em US$ 99,289 bilhões, e a perda ajustada, US$ 51,664 bilhões.
A seguradora, que oferece seus serviços de seguros a mais de 100.000 entidades, como empresas, municípios, instituições financeiras e fundos de pensão em 130 países, recebeu pesadas ajudas governamentais. À beira da quebra, a companhia recebeu mais de US$ 180 bilhões, em troca da tutela do grupo e de uma participação federal de 79,9%.
Quarto trimestre
De outubro a dezembro, as perdas foram de US$ 8,873 bilhões Um ano antes, porém, a seguradora verificou prejuízo bem mais marcado, de US$ 61,659 bilhões. Entre outubro e dezembro de 2009, o prejuízo líquido ajustado ficou em US$ 7,211 bilhões, também mais enxuto do que o montante verificado em período correspondente do exercício anterior, quando a perda foi de US$ 38,498 bilhões.
O mau desempenho registrado pela companhia se deveu a custos associados com a venda de participações em suas atividades de seguros visando reduzir a dívida que tem com os contribuintes americanos, entre outros fatores.
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