Tarifa de energia pode cair para empresas em 2010, diz Aneel

Tarifa de energia pode cair para empresas em 2010, diz Aneel

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:29

As tarifas de energia elétrica poderão cair para empresas no ano que vem, disse nesta segunda-feira, 17 de agsto, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

Segundo ele, isso seria decorrente do fato de que o Brasil deve praticamente dispensar, até o fim deste ano, o uso de usinas termelétricas para geração de energia complementar neste ano. A mesma avaliação foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. Ambos participaram nesta segunda de reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

A eletricidade gerada em usinas térmicas é cara e por isso elas só são acionadas quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão muito baixos. A tarifa ao consumidor é formada por uma mistura dos dois tipos de usinas.

Segundo Hubner, a queda na tarifa pode acontecer, principalmente, para as empresas que tiveram seus reajustes determinados nos primeiros meses de 2009. Nesses casos, o cálculo do reajuste levou em conta uma expectativa de geração de energia térmica maior do que a que está se efetivando e é por isso que essas empresas poderiam ter queda de tarifa no ano que vem.

"Podemos até ter ajustes negativos, por segmento, e em algumas empresas", disse Hubner. Ele explicou que as térmicas não estão sendo necessárias neste ano pela combinação de dois fatores: a crise econômica, que reduziu o consumo de energia nas indústrias, e as chuvas acima da média na época da seca.

Segundo Chipp, os reservatórios das usinas hidrelétricas em todo o país estão apresentando o melhor nível dos últimos dez anos. Com as represas cheias, o ONS pode determinar que a maior parte da energia consumida no País seja gerada nas hidrelétricas, a um custo bem inferior ao das térmicas.

Segundo dados do ONS deste domingo, dia 16, os reservatórios da Região Sul operavam com 85,8% da capacidade; os do Sudeste e do Centro-Oeste com 74,1% do potencial; os do Nordeste a 80,7%; e os do Norte, a 75,8%.

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