Wal-Mart muda estratégia de comércio eletrônico

Wal-Mart muda estratégia de comércio eletrônico

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:31

O Wal-Mart, maior rede varejista do mundo, está reformulando sua estrutura de comércio eletrônico, remanejando os executivos que dirigem as lojas do grupo em mercados desenvolvidos para o comando de suas lojas virtuais nesses países, de acordo com um memorando interno obtido pela Reuters.

Essa decisão e outras ações sobre a atuação da empresa em comércio eletrônico, que estão sendo divulgadas aos funcionários nesta sexta-feira, incluem também a demissão de dois executivos do setor de comércio eletrônico.

O Wal-Mart tem presença na Internet há anos, mas continua em desvantagem diante de concorrentes como a Amazon.com em termos de reconhecimento. A varejista vem trabalhando para alterar a percepção de que está defasada na Internet.

No começo de junho, o presidente-executivo Mike Duke declarou a investidores e funcionários na assembleia anual de acionistas da empresa que, no que tange ao comércio eletrônico, "não queremos só competir --queremos jogar para vencer".

Nos dois últimos anos, oo Wal-Mart adquiriu o serviço Vudu de vídeo online e a companhia de tecnologia Kosmix, e uma participação no site chinês de comércio eletrônico Yihaodian.

Embora a empresa tenha conseguido alguns avanços, é preciso fazer mais para encorajar os consumidores a usar seu site, disse Patty Edwards, vice-presidente de investimento do grupo, ao Trutina Financial, um jornal do Estado de Washington.

"As lojas precisam promover o site, estabelecer a conexão", disse a executiva.

Agora, o Wal-Mart terá equipes de comércio eletrônico nos mercados desenvolvidos --Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Japão-- sob o comando direto dos executivos que dirigem as lojas do grupo nesses países, de acordo com o memorando.

A empresa não revela que porcentagem de seu faturamento vem dos negócios o-line. As vendas da empresa no ano fiscal de 2011 foram de US$ 419 bilhões.

Reforçar as vendas on-line é uma estratégia de crescimento importante para a cadeia de varejo, que há dois anos registra queda de vendas em suas lojas físicas nos Estados Unidos.    

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