O escritório de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no Brasil integra a rede de 28 sedes da organização por todo o mundo, que prestam suporte aos projetos de campo por meio da captação de recursos, comunicação, suporte médico e recrutamento de profissionais. Além disso, há uma equipe de Administração e Finanças.
As pessoas que trabalham no escritório de Médicos Sem Fronteiras no Brasil não são voluntárias, mas, sim, contratadas da organização. Para trabalhar conosco, eles passam por um processo de seleção, têm carteira profissional assinada e todos os direitos trabalhistas garantidos.
Como nossa equipe no Brasil é essencialmente formada por profissionais contratados, temos poucas oportunidades para voluntários. Os interessados em ajudar em escritório realizam algumas atividades complementares ao trabalho cotidiano dos departamentos e também podem dar suporte a eventos de divulgação que a organização realiza no país.
Existe também a possibilidade de ajudar MSF-Brasil a divulgar informações sobre as crises humanitárias com as quais a organização trabalha.
MSF já realizou 15 projetos no Brasil, da Amazônia a contextos urbanos, como no Complexo do Alemão, na cidade do Rio de Janeiro. Hoje, MSF não tem projetos regulares no país, mas pode responder a emergências quando avaliar que existem necessidades médico-humanitárias que não estão sendo atendidas. Em 2011, a organização contribuiu com ajuda médica durante as enchentes que afetaram a Região Serrana do Rio de Janeiro. Entre outubro do mesmo ano e março de 2012, MSF respondeu a uma crise humanitária envolvendo imigrantes haitianos na cidade de Tabatinga, no Amazonas. Em 2013, psicólogos da organização contribuíram com o treinamento de profissionais de saúde mental da rede de saúde nacional no atendimento aos sobreviventes do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS). Por ocasião da cheia do Rio Madeira, em fevereiro de 2014, Médicos Sem Fronteiras enviou equipes para avaliar a situação médico-humanitária das comunidades locais e descartar a probabilidade de um surto de cólera. A conclusão foi a de que as autoridades locais estavam preparadas para atender às necessidades das populações atingidas. Ainda assim, a organização ministrou um treinamento médico para compartilhar sua experiência no tratamento da cólera e organizou um documento com medidas que poderiam ser adotadas localmente para conter um possível surto.
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