Embora as perspectivas de contratação sejam modestas para o primeiro trimestre de 2015, profissionais qualificados e com habilidades específicas ainda têm espaço no mercado de trabalho. Segundo pesquisa da Michael Page, consultoria de recrutamento especializado em média e alta gerência, algumas empresas estão com problemas para contratar para determinados cargos, como gerente de compliance e especialista em folha de pagamentos.
De acordo com o levantamento, o setor de recursos humanos é o que mais sofre para contratar profissionais qualificados, com falta de mão de obra para as funções de gerente de universidade corporativa, gerente de shared services, coordenador de relações trabalhistas e especialista em folha de pagamento.
Para João Marco, diretor-executivo da Michael Page, o Brasil ainda sofre com a falta de mão de obra qualificada em diversas carreiras e posições. "Independente de um cenário econômico mais lento, algumas carreiras continuam sendo indispensáveis para as empresas", explica. O domínio do inglês, ainda acaba sendo o maior obstáculo para profissionais que atuam como controllers, advogados, entre outros cargos importantes.
Veja a lista de profissionais mais demandados por área:
Finanças
Controller - com inglês fluente e certificado para assinar balanço
Gerente de planejamento tributário - com inglês fluente
Legal
Gerente de contencioso tributário
Gerente jurídico trabalhista – com inglês fluente
Gerente de compliance
Tax
Gerente de R&S (recrutamento e seleção)
Especialista em folha
Coordenador de relações sindicais
Supply
Gestor de planejamento e demanda
Tecnologia da informação
Posições em segurança de informação - cyber security em geral
Recursos humanos
Gerente de universidade corporativa
Gerente de shared services
Coordenador de relações trabalhistas
Especialista em folha de pagamento
Engenharia
Gestor de SSMA (segurança e meio ambiente) - com inglês fluente e formação técnica na área
Gestor de manutenção - com conhecimento em equipamentos como ônibus, caminhões, aviões, além de inglês fluente
O executivo ressalta, ainda, que a escassez de oferta de emprego não afeta os executivos bem qualificados, mas nos casos dos "raros", listados pelo estudo, não há o menor indício de crise na empregabilidade. "Os profissionais que não estão empregados sofrem de limitações importantes para as vagas disponíveis", conclui Marco.
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