O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), esteve na manhã desta segunda-feira, na companhia do governador do estado, Alberto Goldman (PSDB), no bairro de Itaquera, zona leste da capital, para vistoria o terreno onde será construído o estádio do Corinthians e que deverá receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. Mas, além do Fielzão, Kassab disse que ainda sonha com um segundo palco na cidade para o Mundial: a Arena Palestra, do Palmeiras.
O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, o presidente corintiano, Andrés Sanches, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador Alberto Goldman (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) - Tentamos o Morumbi até o último minuto, mas a CBF recusou. Tentamos Pirituba, que era viável economicamente, mas não tinha prazo hábil. Aí o Palmeiras apresentou a Arena Palestra, que tem um projeto bem encaminhado, e também pode receber jogos da Copa. Poderíamos ter dois estádios na cidade para o Mundial, mas ainda temos de conversar com a CBF sobre isso - disse Kassab.
O Palmeiras tenta resolver as pendências burocráticas com a Prefeitura de São Paulo e tirar a Arena Palestra do papel. Na última semana, o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Cades) reprovou oficialmente o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIVI), elaborado pelo Palmeiras e pela construtora WTorre, por considerar o documento incompleto. A Prefeitura quer mais informações sobre a nova casa palmeirense levantamento de impacto acústico em dias de jogos e shows, quantidade de torcedores que o estádio deve receber por ano e rotas dos caminhões durante o período de obras. Somente depois destas explicações e de uma nova reunião do Cades é que o Palmeiras terá o alvará aprovado ou rejeitado novamente. O clube tem 30 dias para apresentar o novo relatório com as especificações detalhadas.
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O prefeito e o governador estiveram nesta manhã no terreno do Fielzão uma área de 200 mil metros quadrados ao lado da estação Corinthians-Itaquera do Metrô para analisar as condições do local. Na última sexta, Kassab e Goldman foram ao Rio de Janeiro para uma reunião com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Lá, definiram que seria o estádio corintiano o indicado para a Copa. A arena custará cerca de R$ 350 milhões e terá capacidade para 48 mil pessoas. Para receber a abertura da Copa, precisará de mais R$ 180 milhões para ampliar para 70 mil lugares.
- Faço questão de reafirmar que não tem dinheiro público. Já temos uma engenharia financeira para a primeira fase. Vamos sentar para conversar com CBF e Fifa por uma engenharia maior, para a ampliação - enfatizou o presidente do Corinthians, Andrés Sanches.
As autoridades confirmaram o que Sanches disse no domingo , ao revelar que ninguém fora do Timão ou do escritório de arquitetura tinha visto o projeto. Nem mesmo a CBF.
- Isso (a maquete ou o projeto) é um problema do Corinthians. A Prefeitura e o Governo só dão apoio para viabilizar as obras em volta. A partir da primeira visão que tivemos hoje é que os técnicos irão definir as necessidades do terreno e as melhorias que teremos de fazer na região.
A previsão para o início das obras é janeiro de 2011 e o estádio deve ficar pronto até fevereiro de 2013, podendo ser utilizado na Copa das Confederações.
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- É com imensa satisfação estar dando o primeiro passo para essa ação que não é só do Corinthians, mas para toda a cidade de São Paulo. A abertura da Copa do Mundo será aqui - completou Kassab, que ainda teve a companhia do presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero.
O estádio terá capacidade para 48 mil lugares, mas ganharia mais 22 mil assentos para a Copa
Andrés vai anunciar amanhã, véspera do aniversário de 100 anos do Corinthians, todos os detalhes do projeto do Fielzão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará ao seu lado.
- O Corinthians sonha com esse estádio aqui em Itaquera desde 1988, quando ganhou o terreno. Mas só agora conseguimos concretizar.
Tratores trabalham no terreno onde será erguido o Fielzão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Autoridades sobrevoam o local de helicóptero para vistoria (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) Por Diego Ribeiro São Paulo
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