Após acidente, Castán se defende: 'Eu jamais atiraria em alguém'

Após acidente, Castán se defende: 'Eu jamais atiraria em alguém'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:40

          O zagueiro Leandro Castán, do Corinthians, se pronunciou pela primeira vez desde que atirou, acidentalmente segundo ele, no amigo Leonardo Calixto Pessuti. O disparo, de uma espingarda de pressão, ocorreu na noite da última segunda-feira, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo, durante uma confraternização na casa do pai do atleta. Leonardo está hospitalizado. Castán será investigado por lesão corporal, mas fez questão de se defender e prestar solidariedade ao amigo.

Orientado pelo clube e por advogados a não dar entrevista, Leandro Castán preferiu se manifestar pelo Twitter. Através da rede social, o jogador agradeceu as mensagens de carinho que recebeu, explicou o ocorrido e mostrou preocupação com Leonardo.

- Pessoal obrigado pelo carinho e pela força de todos. A mãe do Léo me colocou no telefone para falar com ele. Acabamos de conversar e ele me disse que está se recuperando bem e que logo sai dessa - disse.

O corintiano também tratou de se defender. Segundo sua explicação, a arma disparou quando ele estava passando para as mãos do amigo. O tiro atingiu o pulmão de Leonardo. A espingarda passou por perícia e foi apreendida pela polícia. Leandro e os outros envolvidos foram ouvidos e liberados por ter se tratado de um acidente. Porém, a Polícia Militar informou que o atleta será investigado por lesão corporal.

- Quem me conhece sabe do meu caráter e que jamais atiraria em uma pessoa, ainda mais estando dentro da minha casa e com um amigo. Foi um acidente que infelizmente aconteceu e logo o Léo estará aí de volta. Quem o conhece sabe que esse menino é demais. Força, Léo.

Leonardo, de 20 anos, está hospitalizado na Santa Casa de Jaú. O diretor-clínico do local, João Carlos Miranda de Almeida Prado, disse que o projétil disparado parou muito próximo do coração.

- Por muito pouco ele não teve um ferimento fatal, apesar de um projétil de tão pequeno calibre. O risco maior, que era de sangramento, já passou - afirmou Prado, que é cirurgião-geral e também participou do atendimento.        

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