Luan fez falta contra o Ceará (Foto: Agência Estado)
Um campeonato longo como o Brasileirão faz com que as equipes precisem de fortes elencos para superar 38 rodadas sem grandes percalços. E a diretoria do Palmeiras reconhece que seu grupo ainda não atingiu o patamar desejado. Depois da derrota por 2 a 0 para o Ceará, neste domingo, no Presidente Vargas, a cúpula do clube voltou a falar na necessidade de alguns reforços para o segundo semestre da temporada.
O exemplo é Luan. Suspenso, o atacante não pôde atuar neste domingo, e o técnico Luiz Felipe Scolari não conseguiu encontrar substituto à altura tentou Chico, lançou Adriano, e ficou insatisfeito com ambos. O vice-presidente Roberto Frizzo reconheceu a escassez de opções no elenco e assegurou que trabalha para melhorar a qualidade do Palmeiras. Depois da chegada de Maikon Leite, apresentado na sexta-feira, o clube crê que fecha o grupo com mais dois nomes.
- O Luan fez falta sim, mas temos de ter um elenco. Hoje ele já é bom, mas precisamos de mais uns dois de bom nível para deixá-lo nas condições que desejamos afirmou Frizzo.
Os nomes são para a defesa e o meio-campo. Mesmo com elogios de Felipão, Leandro Amaro não é considerado o titular ideal para atuar ao lado de Thiago Heleno. Henrique, do Racing Santander-ESP, era o sonho cada vez mais distante. Frizzo já se esqueceu do zagueiro ex-Palmeiras, e diz trabalhar com outras metas.
- Nosso presidente mesmo (Arnaldo Tirone) já disse que é uma operação complicada. Temos alternativas, vamos estudá-las disse.
Do meio para a frente, o objetivo ainda é Martinuccio, do Peñarol-URU, vice-campeão da Taça Libertadores. O negócio esfriou, mas não significa que melou. O Palmeiras pretende voltar à carga nos próximos dias para tentar selar um acordo com o jogador, que tem contrato com o clube uruguaio até agosto. Durante a competição sul-americana, o Verdão se acertou com o empresário dono dos direitos econômicos de Martinuccio, mas não conversou diretamente com o Peñarol.
Dentro de campo, Felipão reconhece a necessidade de agregar valor à sua equipe, tratada como a mais organizada do país até por rivais caso do são-paulino Paulo César Carpegiani. Para o palmeirense, a derrota para o Ceará foi fruto da falta de qualidade em alguns momentos decisivos.
- O Palmeiras é um time organizado, mas que precisa de mais criatividade e qualidade final, e falta um pouco disso para nós. Só essa organização que temos não ganha todos os jogos alertou.
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