A ideia era trazer de volta o público, apostando em mais disputas por posições na pista. Para isso, mudaram-se as regras, investiram em tecnologia, e o resultado apareceu. Em dez corridas, a Fórmula 1 igualou o recorde de ultrapassagens em uma temporada: 666, mesmo número de 1984, melhor da história até aqui.
A asa móvel (DRS, Drag Reduction System na sigla em inglês), a volta do Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) e, principalmente, a adoção de pneus com maior desgaste aumentaram a média de ultrapassagens: de 28,8 em 19 corridas no ano passado para 66,6 nas dez primeiras da temporada.
Hamilton e Alonso no GP da Alemanha: melhor média de ultrapassagens da história (Foto: Getty Images)
O início da temporada já era promissor. Nas primeiras quatro corridas do ano, o número de ultrapassagens era de 296, maior que o final de 2010. Comentarista do SporTV, Lito Cavalcanti afirma que as mudanças trouxeram o espetáculo de volta à categoria.
- As regras foram muito bem mexidas. Temos tido corridas sensacionais. Não tem nem como comparar à temporada passada. Foram 19 procissões no ano, as corridas eram todas decididas na classificação afirmou o comentarista. Para Lito, o aumento das ultrapassagens é essencial para a Fórmula 1, por conta do alto custo. Com a disputa acirrada na pista, o público e a audiência, que estavam em queda, voltaram a crescer, aumentando o faturamento das categorias.
- O automobilismo é marketing, vive de ibope, de exposição. Se você não oferecer entretenimento, ninguém vai pagar. Melhorou para nós, melhorou para todos disse.
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